segunda-feira, 25 de maio de 2009

Sorriso de Deus


 

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sábado, 23 de maio de 2009

Papa convida jovens a serem missionários do mundo digital

Papa convida jovens a serem missionários do mundo digital
Por ocasião da Jornada Mundial das Comunicações Sociais

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 20 de maio de 2009 - Bento XVI pediu aos jovens que sejam missionários do mundo digital, na véspera da inauguração de uma nova iniciativa da Santa Sé que aproxima o Santo Padre da juventude, www.Pope2you.net
A exortação do Santo Padre ressoou na Praça de São Pedro no final da audiência geral da quarta-feira, por ocasião da próxima Jornada Mundial das Comunicações Sociais, que a Igreja celebrará no próximo domingo, 24 de maio. 
O Papa quis que este ano esta Jornada esteja dedicada ao tema “Novas tecnologias, novas relações. Promover uma cultura de respeito, de diálogo, de amizade ” para convidar “todos os que utilizam as novas tecnologias da comunicação, em especial os jovens – como ele mesmo disse –, a utilizá-las de uma maneira positiva e a compreender o grande potencial desses meios para construir laços de amizade e solidariedade, que podem contribuir para um mundo melhor. 
“As novas tecnologias produziram mudanças fundamentais na maneira de difundir as notícias e a informação, de comunicar-se e relacionar-se – constatou. Desejo alentar todos os que acessam a rede a procurar manter e promover uma cultura de respeito, diálogo e amizade autêntica, para que floresçam valores como a verdade, a harmonia e a compreensão.”
No final, o Papa fez um convite particular aos jovens: “Testemunhai a fé através do mundo digital!Utilizai essas novas tecnologiaspara dar a conhecer o Evangelho, de modo que a Boa Nova do amor infinito de Deus por todos ressoe de maneiras diferentes em nosso mundo cada vez mais tecnológico!”. 
Ao convite de Bento XVI se seguirá, nesta quinta-feira, a iniciativa do Conselho Pontifício para as Comunicações sociais, www.Pope2you.net, uma janela aberta para as novas tecnologias e redes sociais que permitirá aos jovens acompanhar mais de perto a atividade de Bento XVI, em particular através do YouTube, Iphone e Facebook. -- 

Bianca França Com. Shalom - Rio de Janeiro


sexta-feira, 22 de maio de 2009

Deixe de se preocupar!(?)


Igreja Hoje

21-05-2009


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Dom Redovino Rizzardo

Pregando diante do Papa Bento XVI e de uma multidão de fiéis na Basílica de São Pedro no dia 10 de abril, Sexta-feira santa, Frei Raniero Cantalamessa demonstrou que, diferentemente do que pensam os ateus e os materialistas, a fé em Deus não só não se opõe à felicidade do homem, mas a realiza e plenifica.

Em sua homilia, referindo-se às faixas que apareceram nos ônibus de algumas cidades européias – «Provavelmente Deus não existe. Deixe de se preocupar! Aproveite a vida!» –, ele afirmou: «A mensagem subliminar é que a fé em Deus impede de desfrutar a vida, é inimiga da alegria. Sem ela, existiria mais felicidade no mundo! O elemento de maior preocupação desse slogan não é a premissa “Deus não existe”, mais a conclusão: “Aproveite a vida!”».

O pregador lembrou que o conselho é lido também por pessoas que têm suas vidas amarguradas por toda a espécie de sofrimento: «Eu procuro imaginar a reação delas ao ler as palavras: “Provavelmente Deus não existe: aproveite a vida!” Mas, de que forma e com que meios? Essa, porém, não é a única incoerência dessa idéia publicitária. “Deus provavelmente não existe”: portanto, poderá existir! Não se pode excluir totalmente a possibilidade. Mas, se Deus não existe, eu não perdi nada; se, pelo contrário, ele existe, você, amigo incrédulo, terá perdido tudo!».

O Pe. Raniero julga que o slogan, ao invés de atingir os objetivos pelos quais foi difundido, acabou por se tornar uma propaganda a favor de Deus: «Devemos quase agradecer aos que lançaram a campanha publicitária; ela serviu à causa de Deus mais do que muitos argumentos apologéticos. Mostrou a pobreza de suas razões e contribuiu para despertar muitas consciências adormecidas. Deus é capaz de fazer de seus negadores mais obstinados os apóstolos mais apaixonados. Paulo é o maior exemplo disso».

Para o religioso, o verdadeiro inimigo da felicidade humana é o pecado, sob qualquer forma se apresente: «O pecado prende a criatura humana na mentira e na injustiça; condena o próprio cosmos material à vaidade e à corrupção, e é a causa última até mesmo dos males sociais que afligem a humanidade. Fazem-se análises sem fim da atual crise econômica e de suas causas. Mas quem ousa meter o machado na raiz e falar do pecado? São Paulo define a avareza insaciável como uma idolatria e vê na desenfreada ganância do dinheiro a raiz de todos os males. Temos coragem de afirmar que ele está equivocado? Se tantas famílias perderam tudo e uma multidão de operários ficaram sem trabalho, não foi pela sede insaciável de lucro por parte de alguns? A elite financeira e econômica mundial é fruto de uma locomotiva que avançava numa corrida desenfreada, sem pensar no restante do trem, que ficou parado à distancia, sobre os trilhos. Estávamos todos andando na contra-mão».

Quem acolhe a fé cristã, também recebe a chave que lhe permitirá desvendar o segredo para superar e transformar o mal e o sofrimento, como recorda Frei Raniero: «Cristo derrubou o muro de separação e reconciliou os homens com Deus e entre si. Com sua morte, não somente venceu o pecado, mas também deu um sentido novo ao sofrimento, inclusive àquele que não depende do pecado de ninguém. Ele o transformou num instrumento de salvação, num caminho para a ressurreição e a vida».

Com sua morte e ressurreição, Cristo se ocultou em cada sofrimento, tornando-o semente de ressurreição para quem acolhe o amor que o Espírito Santo derrama nos corações que o procuram. Não é o sofrimento que impede a felicidade, mas a busca do prazer pelo prazer, sem olhar para nenhuma outra consideração. Esta sede insaciável gera a depressão e o vazio existencial quando não se coloca o amor acima dos próprios interesses e das tendências naturais. Era o que São Paulo queria dizer ao asseverar que «morria todos os dias» (1Cor 15,31) ao pecado, para também ressuscitar todos os dias a uma vida de realização e felicidade.

Por isso, se realmente quisessem ajudar os leitores e usurários a superarem seus problemas e a serem felizes, os ateus europeus deveriam fazer uma pequena, mas fundamental, modificação nas faixas que colocaram nos ônibus: «Deus existe. Lance nele suas preocupações! Aproveite a vida!»

Fonte:  http://www.comshalom.org/formacao/exibir.php?form_id=3657

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por 
CNBB

domingo, 10 de maio de 2009

quarta-feira, 6 de maio de 2009

A descida do Senhor à mansão dos mortos



Que está acontecendo hoje? Um grande silêncio reina sobre a terra. Um grande silêncio e uma grande solidão. Um grande silêncio, porque o Rei está dormindo; a terra estremeceu e ficou silenciosa, porque o Deus feito homem adormeceu e acordou os que dormiam há séculos. Deus morreu na carne e despertou a mansão dos mortos.

Ele vai antes de tudo à procura de Adão, nosso primeiro pai, a ovelha perdida. Faz questão de visitar os que estão mergulhados nas trevas e na sombra da morte. Deus e seu Filho vão ao encontro de Adão e Eva cativos, agora libertos dos sofrimentos.

O Senhor entrou onde eles estavam, levando em suas mãos a arma da cruz vitoriosa. Quando Adão, nosso primeiro pai, o viu, exaclamou para todos os demais, batendo no peito e cheio de admiração: “O meu Senhor está no meio de nós”. E Cristo respondeu a Adão: "E com teu espírito". E tomando-o pela mão, disse: "Acorda, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará.

Eu sou o teu Deus, que por tua causa me tornei teu filho; por ti por aqueles que nascerem de ti, agora digo, que com todo o meu poder, ordeno aos que estava na prisão: 'Sai!'; e aos que jaziam na trevas. 'Vinde para a luz!'; E aos entorpecidos: 'Levantai-vos!'

Eu te ordeno: Acorda, tu que dormes, porque não te criei para permaneceres na mansão dos mortos. Levanta-te, obra das minhas mãos; levanta-te, ó minha imagem, tu que foste criado à minha semelhança. Levanta-te, saimos daqui; tu em mim e eu em tui, somos uma só e indivisível pessoa.

Por ti, eu, o teu Deus, me tornei teu Filho; por ti, eu, o Senhor, tomei tua condição de escravo por ti, eu, que habito no mais alto dos céus, desci a terra e foi até mesmo sepultado debaixo da terra; por ti, feito homem, tornei-me como alguém sem apoio, abandonado entre os mortos. Por ti, que deixastes o jardim do paraíso, ao sair de um jardim fui entregue aos judeus, e num jardim crucificado.

Vê em meu rosto os escarros que por ti recebi, para restituir-te o sopro da vida original. Vê na minha face as bofetadas que levei para restaurar, conforme à minha imagem, tua beleza corrompida.

Vê minhas costas as marcas dos açoites que suportei por ti para retirar dos teus ombros o peso dos pecados. Vê minhas mãos fortemente pregadas à arvore da cruz, por causa de ti, como outrora estendes suas mãos para a árvore do paraíso.

Adormeci na cruz e por tua causa a lança penetrou no meu lado, como Eva surgiu do teu, ao adormeceres no paraíso. Meu lado curou a dor do teu lado. Meu sono vai arrancar-te do sono da morte. Minha lança deteve a lança que estava dirigida contra ti.

Levante-te, vamos daqui. O inimigo te expulsou da terra do paraíso; eu, porém, já não te coloco no paraíso, mas no trono celeste. O inimigo afastou de ti a árvore, símbolo da vida; eu, porém, que sou a vida, estou agora junto de ti. Constitui anjos que, como servos, te guardassem, ordeno agora que eles te adorem como Deus, embora não sejas Deus.

Está preparado o trono dos querubins prontos e a postos os mensageiros, construídos o leito nupcial, preparado o banquete, as mansões e os tabernáculos eternos, adornados, abertos os tesouros de todos os bens e o rieno dos céus preparado para ti desde toda a eternidade".

De uma antiga Homilia no grande Sábado Santo (Retirado da Liturgia da Horas)

O ALTAR

           CARÍSSIMOS...

 

     Quando falávamos sobre o início da missa demos destaque ao altar, é sobre ele que hoje falaremos.

    A igreja é o edifício que se destina ao encontro dos fiéis, nela o altar é o centro da ação de graças que se realiza pela eucaristia.

     O altar é o sinal da comunhão, da unidade, sendo a peça principal da igreja, tem a forma de uma mesa, deve ser construído  afastado da parede para ser facilmente circundado; significa Jesus Cristo, representa a mesa que o Senhor Jesus e seus apóstolos usaram para celebrar a ceia na quinta feira santa.

     O altar não é uma mesa qualquer, deve ser dedicado segundo rito prescrito, pois é a mesa do pão do Senhor. Em reverência a celebração do memorial do Senhor ponha-se sobre o altar uma toalha na cor litúrgica ou branca que combine com seu tamanho e decoração. Sobre ele pode ser colocadas apenas coisas que requerem a missa, os castiçais  de uso nas ações litúrgicas podem ser colocados sobre ou junto ao mesmo. Pode-se colocar de modo discreto sobre o altar os aparelhos que ampliem a voz do sacerdote. As flores que simbolizam afeto e carinho sejam usadas junto ao altar, não sobre ele.Haja também sobre o mesmo ou junto a ele uma cruz com a imagem de Cristo crucificado bem visível ao povo reunido.

    Chagando ao presbitério o sacerdote e o diácono beijam o altar, este beijo tem um endereço certo Jesus Cristo, o centro de nossa vida, incensando-o se for oportuno.

     Antes de beijá-lo, no término da procissão de entrada todos, inclusive o padre e o Diácono reverenciam-no com uma profunda inclinação, também nós ao passar por ele devemos assim reverência-lo, esta reverência se dirige à pessoa de Cristo.

    O altar acompanha o povo de Deus desde o tempo de Adão, Caim Abel, Noé, etc., deve ser fixo ou móvel, feito de pedra ou outro material nobre, pois para Deus se dá o melhor e mais digno.

      Quando finda a celebração eucarística novamente o celebrante e os ministros ordenados beijam o altar se despedindo, todos fazem novamente a vênia e assim termina a missa.

 

                                                                                  Paz em Cristo.

                                                                                                         Diácono Xisto.

 

 

terça-feira, 5 de maio de 2009

São Luis IX, Rei, Cruzado e Santo


Apresentamos alguns traços da vida de São Luís. Entre outros traços, convém lembrar São Luis como estadista, São Luis como guerreiro, São Luís como homem de piedade.

Primeiro, devemos considerar um aspecto importante da vida de São Luís: São Luis como rei da monarquia orgânica. Ele não foi, nem um pouco, daquele tipo de rei fait néant que abandonava todas as prerrogativas reais nas mãos dos vassalos. Pelo contrário, ele era verdadeiramente cioso do poder real, e se os vassalos procuraram enfrentar ou diminuir o poder real, ele várias vezes resistiu de frente e manteve as prerrogativas reais.

Por outro lado, ele era tão cioso da autonomia dos senhores feudais, dos respectivos feudos, que dele se conta, entre outros, esse pequeno fato: estava rezando na Igreja e, num botequim, perto da igreja começaram a fazer desordem, perturbando sua oração. Então, perguntaram-lhe porque não dava ordens que aqueles botequineiros saíssem e acabassem a desordem.

A resposta dele: mande procurar quem é o senhor desse feudo e a ele diga que reprima esse abuso. Seria tão natural uma ordem direta do rei de França, mas vejam a preocupação de observar em seus graus os condutos feudais, e de respeitar as várias hierarquias que estava debaixo dele, para o bom amor desse organicidade da estrutura feudal, que ele respeitava escrupulosamente, dentro dos limites em que devia ser respeitada.

O que é profundamente diferente de Luís XIV, de Luís XIII, de Henrique IV, para não falar senão deles, pois poderíamos ir até Luís XI, destruidores sistemáticos de hierarquia feudal.

Por outro lado, foi também São Luís que cuidou das corporações, e mandou fazer o assento dos regulamentos dos costumes das corporações, dando estrutura e estabilidade às organizações plebéias, que constituíam as unidades autônomas dentro da plebe, sendo um alentador de toda forma de autonomia em seu reino, dentro do qual ele era o centro de gravidade enérgico e vivo.

São Luís defendeu as prerrogativas da autoridade real, não só contra insurretos de toda espécie mas até contra a Santa Sé. Está em seu processo canonização, foi amplamente estudado, que a Santa Sé, tendo querido fazer ingerências de caráter político imoderadas na França, São Luís resistiu de frente e levou as coisas longe, até obter que essas ingerências cessassem.

São Luís cruzado: devemos lembrar São Luís desembarcando, como descreve Joinville, todo armado, magnífico, o homem mais alto de seu exército, um capacete luzidio, com armadura de ouro; quando sua barca tocou no Egito, ele tinha tal sanha de combater, que ele pulou armado dentro do mar, e à frente de seus homens pulou em terra e começou a combater.

Depois, todos os feitos que realizou nas cruzadas, que o sagraram como um guerreiro perfeito. Isso deveríamos por ao lado do guerreiro ferido, doente, do guerreiro padecente que imita a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, e com isso se torna imensamente venerável. É juntando todos esses aspectos que temos uma imagem adequada do rei São Luís.

Essa imagem nos deve levantar a pergunta: um rei nessas condições é verdadeiramente amado pelo povo? O povo francês compreendia o que era esse rei?

Há uma prova que é verdadeiramente tocante. As moedas da Idade Média são, em geral, caras, mas as mais baratas dentre essas moedas são as do rei São Luís. Porque quando ele morreu, o povo começou a guardar suas moedas, porque tinham a efígie dele, como lembrança e como medalha.

Por causa disso, conservaram-se em incontáveis lares franceses, de maneira que são as mais baratas das moedas medievais, provando o respeito e veneração dos franceses pelo seu rei.

Isto indica bem que a virtude quando bem praticada, quando vivida de um modo autêntico, só pode produzir no povo uma reação boa e se não produz uma reação boa, é porque o povo não presta.

Oração a São Luis Rei



Aqui temos uma linda oração do Condestável Du Guesclin, companheiro de santa Joana D´Arc – portanto, muito posterior a São Luís – feita a São Luís:

“Guardai-me puro como o lírio de vosso brasão, vós que mantínheis vossa palavra mesmo dada ao infiel, fazei que jamais mentira passe por minha boca, ainda que a franqueza devesse me custar a vida. Homem de proezas, incapaz de recuos, cortai as pontes para os meus fingimentos e que caminhe sempre para o ponto mais duro do combate".

"Guardai-me puro como o lírio de vosso brasão". A castidade do guerreiro católico.

“Vós que mantínheis vossa palavra, mesmo se dada a um infiel, fazei que jamais mentira passe pela minha garganta, ainda que a franqueza devesse me custar a vida”. Quer dizer, a verdade deve ser dita mesmo diante dos mais fortes e ainda que custe a vida, mas não mentir por medo de ninguém.

Ainda que minha vida esteja ameaçada, direi ao forte que me oprime a verdade inteira. “Homem de proezas, incapaz de recuos” – era o voto do cavaleiro que nunca recuava em batalha – “cortai as pontes às minhas acomodações, e que eu sempre marche para o mais duro”, é o mais duro da batalha, mas também o mais duro em tudo; o mais duro da vida, o mais duro em todas as situações.