sábado, 1 de agosto de 2009

CONSELHO DE UM PAI


Um jovem recém casado estava sentado num sofá num dia quente e úmido,
bebericando chá gelado durante uma visita ao seu pai. Ao conversarem sobre
a vida, o casamento, as responsabilidades da vida, as obrigações da
pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os cubos de gelo no seu copo
e lançou um olhar claro e sóbrio para seu filho.
- Nunca se esqueça de seus amigos, aconselhou! Serão mais importantes na
medida em que você envelhecer.
Independentemente do quanto você ame sua família, os filhos que
porventura venham a ter, você sempre precisará de amigos.
Lembre-se de ocasionalmente ir a lugares com eles; faça coisas com eles;
telefone para eles...
Que estranho conselho! Pensou o jovem. Acabo de ingressar no mundo dos
casados. Sou adulto. Com certeza minha
esposa e a família que iniciaremos serão tudo que necessito para dar
sentido à minha vida!
Contudo, ele obedeceu ao pai. Manteve contato com seus amigos e
anualmente aumentava o número de amigos. Na
medida em que os anos se passavam, ele foi compreendendo que seu pai
sabia do que falava. Na medida em que o tempo e a natureza realizam suas
mudanças e mistérios sobre um homem, amigos são baluartes de sua vida.
Passados mais de 50 anos, eis o que aprendi:
O Tempo passa.
A vida acontece.
A distância separa..
As crianças crescem.
Os empregos vão e vêem.
O amor fica mais frouxo.
As pessoas não fazem o que deveriam fazer.
O coração se rompe.
Os pais morrem.
Os colegas esquecem os favores.
As carreiras terminam.
MAS... os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto tempo e quantos
quilômetros estão entre vocês.
Um amigo nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade,
torcendo por você, intervindo em seu favor e esperando você de braços
abertos, abençoando sua vida!
Quando iniciamos esta aventura chamada VIDA, não sabíamos das incríveis
alegrias ou tristezas que estavam adiante.
Nem sabíamos o quanto precisaríamos uns dos outros.
********************************

Amigos de verdade
São raros de encontrar
Difícil de deixar
Impossível de esquecer ...

domingo, 12 de julho de 2009

Legalização do Bingo
Publicado por Tht em 04/7/2009 (139 leituras)
Legalização do Bingo
Dom Eugenio de Araujo Sales
Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro

No dia 18 de junho último, a imprensa noticiou com destaque: “Comissão da Câmara aprova legalização do bingo”, e comentava o texto aprovado que o projeto original, de autoria do deputado Antônio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), previa o contrário, ou seja, a proibição. “O lobby pró-bingo fez com que a proposta de Thame fosse integralmente modificada e proposições a favor fossem incorporadas ao substitutivo. Oficialmente, o tucano é o autor do projeto que ressuscita o bingo – Diz ele que o bingo é vício, é doença, uma vergonha nacional. Não gostaria ter meu nome associado a isso. Se essa lei for sancionada, aparecerei como autor desse vexame, afirma ele”.

Incrível a força da mentira e a fecundidade da desfaçatez! Não possuem vigor próprio, mas se prevalecem da fraqueza alheia para alcançar seus feitos danosos. O poder deve ser inerente à verdade. Entretanto, a limitação humana na inteligência e na vontade debilita-lhe a intensidade na atuação.

Às vezes a divulgação do erro é consequência de causas internas. Assim, alguém eivado de tara sexual ou anestesiado por um amoralismo na vida, insurge-se contra tudo quanto restringe ou prejudica suas anormalidades ou viver aético.

Tal aberração vem se manifestando, com frequência, num plano bem elaborado em favor da liberação do jogo, em particular, dos bingos.

Apregoam-se falsidades, meias verdades, com tal desenvoltura que leva os menos avisados a lhes darem crédito. E a opinião pública, sensível a esse tipo de propaganda e argumentação falaciosa, é afetada pela própria limitação ou deturpação de raciocínio, tomando rumos errados.

A matéria pertence, nitidamente, ao campo dos grandes interesses financeiros. O ouro abundante torna ainda mais débeis os fracos. O viciado pela própria patologia e o explorador – único beneficiário da jogatina – facilmente se fazem ardorosos defensores. O primeiro, cego pelo vício, é insensível à luz de um raciocínio correto e objetivo. O segundo envida todos os esforços para favorecer seus negócios ilícitos. Contudo, vale a pena escrever sobre o assunto, pois nem todo brasileiro é dominado por esse vírus, nem participa dos lucros obtidos à custa da fraqueza do próximo; muito menos faz parte da máfia internacional que atua nesse terreno.

O fluxo de multidões, segundo o conceito moderno de turismo, não se orienta para o que gera excitação, mas sim, o relax, fator importante na vida hodierna. Isso ocorre nos países mais ricos, exatamente onde está a força para um aumento dos ingressos da moeda mais forte.

A evasão de divisas ocasionada pelo viciado em jogo que busca o estrangeiro será ampliada. São até multinacionais estrangeiras que controlam certos estabelecimentos, e ninguém impedirá que haja ainda maior transferência de nossas poupanças para o exterior.

Poderia continuar a apresentar dados sobre a proporção dos impostos e os gastos com a repressão às atividades criminosas que acompanham a jogatina; mostrar que a aceitação pública não extinguirá a tavolagem clandestina e o suborno, como a existência da loto, as “raspadinhas”, as loterias, e sem esquecer o popular, mas danoso “jogo do bicho”, não justificam a ampliação do mal. Não se trata de saber se o jogo entre nós já é uma realidade clandestina ou ostensiva e que importa, assim, regulamentar, com vantagens econômicas, fiscais ou sociais.

Uma série de falsidades seriam alinhadas. Creio, entretanto, que o assunto pede outra perspectiva. O jogo, antes de ser contravenção, é um vício. Aí está o centro da questão, que deve ser situado no nível dos valores morais. Trata-se de conferir ao mal a respeitabilidade legal. Colocado nesses termos, jamais a oficialização do jogo deixaria de ser um dos maiores contributos na corrosão da consciência ética de um povo.

Na escalada da imoralidade que agride a sensibilidade desta Nação, constituiria mais outra melancólica vitória, cuja maior vítima seria, de fato, a nossa gente.

Quando a população da velha Roma pagã chegava aos níveis mais baixos da degradação, emasculada pela riqueza provinda dos saques e pilhagens de países conquistados, clamava exigindo dos Imperadores “panem et circenses”, “pão e circo”. Pão para matar a fome e circo para matar o tédio, nos espetáculos sangrentos dos gladiadores.

Hoje, agora, ouço rumores semelhantes, ruído de festas, assemelhadas às daquele período da História, vozes que propõem o jogo, ao mesmo tempo em que há clamores dos que pedem pão para matar a fome. Não se alimenta um povo abrindo as portas à jogatina. Temos o direito ao lazer, mas há outras formas nobres e sadias.

O Catecismo da Igreja Católica (nº 2413) assim trata do assunto: “Os jogos de azar e as apostas não são, em si mesmos, contrários à justiça. Mas tornam-se moralmente inaceitáveis, quando privam a pessoa do que lhe é necessário para as suas necessidades e as de outrem. A paixão do jogo pode tornar-se uma grave servidão. Apostar injustamente ou fazer batota nos jogos constitui matéria grave, a menos que o prejuízo causado seja tão leve que quem o sofre não possa razoavelmente considerá-lo significativo”.

Renovo aqui um veemente apelo ao patriotismo de todos os responsáveis pelos destinos do Brasil. Registro mais uma vez a advertência que fiz em outra ocasião: não será com a legalização de jogo que se resolverão os grandes problemas que afligem a nossa querida Pátria.

sábado, 20 de junho de 2009

O Espírito Santo que pairava sobe as águas no início da narração bíblica. Que revestiu Maria no momento da concepção de Jesus. Que desceu sobre Ele no Jordão, assim que o céu se abriu e que o Pai falou. Que O conduziu para ser tentado no deserto, e que aproximou o anjo, após a tentação no monte das oliveiras. Que o confortou na cruz e que em fim foi entregue nas mãos do Pai. Esse mesmo Espírito que fez rolar as pedras do sepulcro, que fez brilhar a nova luz, naquele domingo santo. Hoje move-se na Igreja, e em cada um dos batizados. "Vós sois o templo do Espírito Santo." (1 Co 3) Se queremos servir a esse Espírito Consolador, é "preciso obedecer antes a Deus, do que os homens". (At 5) Se Teu olho te afasta de Deus, corta o olho, pois é melhor que entre no céu com um só olho, do que veja com os dois a perdição. Mc 9 Claudio Aurélio

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Jonas Brothers - Anel da Pureza

"É lamentável que alguns “especialistas” pensem que a juventude só é capaz de aderir ao vício e ao pecado, e não à virtude."


Circula na internet uma matéria com o titulo acima, publicado na imprensa (Dolores Orosco, G1, São Paulo). Ídolos pop levantam a bandeira da virgindade e fãs adotam ‘anel da pureza’, como símbolo da abstinência sexual até o casamento. Os Rapazes do Jonas BrothersMiley Cyrus, atriz de ‘Hannah Montana’, o trio Jonas Brothers,  usam o anel.

Por exemplo, o estudante paulistano Paulo Sérgio dos Santos, de 18 anos, fã dos irmãos americanos Kevin, Joe e Nick - os Jonas Brothers -  resolveu adotar a idéia e afirma:  ”O anel é discreto, mas tem um significado especial. Sempre planejei me guardar para a mulher certa”.O “anel da pureza” surgiu  nos Estados Unidos, em 1994, na cidade de Baltimore, capital do estado de Maryland,  Estados Unidos, com o programa “True Love Waits” (Quem ama, espera!) , que prega a abstinência sexual até o casamento.

O projeto percorre escolas e instituições ligadas à juventude; começou na Igreja Batista e depois foi adotado por diferentes crenças em mais 13 países. Segundo Jimmy Hester, coordenador do TLW, cerca de 3 milhões de jovens fazem parte do programa. “Esse é o número que temos documentado. Durante as palestras, alguns adolescentes assinam nosso acordo de adesão”, diz. No início, a organização lançou uma pulseira de plástico para simbolizar a filosofia. Depois o acessório foi trocado por um pingente de prata, mas só ganhou popularidade com o “anel da pureza” - acessório que pode ser usado por meninas e meninos. “Não fabricamos mais a jóia. Atualmente há inúmeras instituições que as vendem e alguns jovens preferem desenvolver seu próprio anel”, diz Hester.

O pacto que assumem diz o seguinte: “Acreditando que o verdadeiro amor espera, eu me comprometo diante de Deus, de mim mesma, minha família, meu namorado, meu futuro companheiro e meus futuros filhos a ser sexualmente pura até o dia em que entrar numa relação de casamento” (Jornal do Brasil, Ana Maria Mandin, 12/03/94).Nos Estados Unidos, o TLW é alvo de críticas, o que não é de se espantar num mundo onde o que tem valor é o “politicamente correto”, muitas vezes imoral.

Alguns especialistas acreditam que estes jovens ainda não têm maturidade para optar pela abstinência. Mas o coordenador discorda. “Acredito que os críticos não dão crédito suficiente para a nossa juventude. Quando os moços são conscientizados sobre as conseqüências físicas, emocionais e espirituais que uma vida sexual ativa engloba, eles se tornam capazes de tomar a decisão correta”.

É lamentável que alguns “especialistas” pensem que a juventude só é capaz de aderir ao vício e ao pecado, e não à virtude. A ginecologista Albertina Duarte Takeuti, coordenadora do Programa Saúde do Adolescente da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, considera a opção pela virgindade “válida” e acha positivo que o tema venha à tona graças aos ídolos do pop. “Todo adolescente acha que suas verdades são absolutas. O importante é respeitá-lo em seus valores e manter um canal de diálogo aberto”, defende.O coordenador do TLW diz “celebrar” o fato de que artistas famosos preguem a castidade. “Ficamos satisfeitos com a postura dos Jonas Brothers. Mas ela é tão importante quanto a do garoto que vive numa comunidade rural e passa a idéia adiante”, compara Hester.

Certamente alguns jovens poderão usar o anel mais como moda que para eles pode ser passageira, mas é certo que muitos  o usarão com convicção e poderão estimular muitos outros a viverem a beleza da virtude da castidade. A lei de Deus manda não pecar contra a castidade.  Este exemplo do TLW não é único, e mostra o renascer da castidade. Quando o Papa João Paulo II esteve nas Filipinas, em janeiro de 1995, houve uma concentração de 4 milhões de pessoas para participar da missa que ele celebrou em Manilha; nesta ocasião um grupo de 50.000 jovens entregou ao Papa um abaixo assinado se comprometendo a viver a castidade. Ela é a virtude que mais forma homens e mulheres de verdade, de acordo com o desejo de Deus, e os prepara para constituir famílias sólidas, indissolúveis e férteis. 

 É preciso, portanto, que nós cristãos, tenhamos coerência e coragem para transmitir aos jovens esses valores, que são divinos e eternos. O remédio principal que a nossa sociedade doente precisa é de uma escala de valores condizente com a dignidade humana, sob pena de nos igualarmos aos animais. O homem não é apenas um corpo; tem uma alma imortal, criada  para viver para sempre na glória de Deus. Isto  dá um novo sentido à vida. Não fomos criados para nos contentarmos apenas com o prazer sexual passageiro. Fomos feitos para o Infinito, e só em Deus satisfaremos plenamente as nossas tendências naturais. 

Já é hora de voltarmos a falar aos jovens, corajosamente, sobre a importância da castidade e da virgindade. Também nós católicos estivemos muito tempo “encolhidos” de medo de um mundo neo-pagão que ri da castidade e da pureza da alma. Não há, sem dúvida, melhor preparação para o casamento e para o futuro, do que viver a castidade na juventude. 

Precisamos mostrar aos jovens que para haver a castidade de atos, é necessário haver antes a castidade de pensamentos, palavras e desejos. É preciso, corajosamente, desafiá-los a dizer não a toda prostituição, pornografia, filmes eróticos, moda excitante, etc. É preciso mostrar-lhes que  cada corpo humano é templo do Deus vivo que ali habita pelo seu Santo Espírito (1Cor 3,16; 6,19). 

Infelizmente a pregação da Igreja, com poucas exceções, arrefeceu diante do avanço da imoralidade, e, por isso, ela grassou rapidamente.  Muitos e muitos jovens se separam com poucos anos de casamento, porque não exercitaram a sua vontade na luta árdua da vivência da castidade. 

Quanto às críticas, paciência!  O Senhor  disse: “Felizes sereis quando vos caluniarem; quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus…” (Mt 5,11-12).

 

www.cleofas.com.br

www.comshalom.org

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Sorriso de Deus


 

www.comshalom.org

sábado, 23 de maio de 2009

Papa convida jovens a serem missionários do mundo digital

Papa convida jovens a serem missionários do mundo digital
Por ocasião da Jornada Mundial das Comunicações Sociais

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 20 de maio de 2009 - Bento XVI pediu aos jovens que sejam missionários do mundo digital, na véspera da inauguração de uma nova iniciativa da Santa Sé que aproxima o Santo Padre da juventude, www.Pope2you.net
A exortação do Santo Padre ressoou na Praça de São Pedro no final da audiência geral da quarta-feira, por ocasião da próxima Jornada Mundial das Comunicações Sociais, que a Igreja celebrará no próximo domingo, 24 de maio. 
O Papa quis que este ano esta Jornada esteja dedicada ao tema “Novas tecnologias, novas relações. Promover uma cultura de respeito, de diálogo, de amizade ” para convidar “todos os que utilizam as novas tecnologias da comunicação, em especial os jovens – como ele mesmo disse –, a utilizá-las de uma maneira positiva e a compreender o grande potencial desses meios para construir laços de amizade e solidariedade, que podem contribuir para um mundo melhor. 
“As novas tecnologias produziram mudanças fundamentais na maneira de difundir as notícias e a informação, de comunicar-se e relacionar-se – constatou. Desejo alentar todos os que acessam a rede a procurar manter e promover uma cultura de respeito, diálogo e amizade autêntica, para que floresçam valores como a verdade, a harmonia e a compreensão.”
No final, o Papa fez um convite particular aos jovens: “Testemunhai a fé através do mundo digital!Utilizai essas novas tecnologiaspara dar a conhecer o Evangelho, de modo que a Boa Nova do amor infinito de Deus por todos ressoe de maneiras diferentes em nosso mundo cada vez mais tecnológico!”. 
Ao convite de Bento XVI se seguirá, nesta quinta-feira, a iniciativa do Conselho Pontifício para as Comunicações sociais, www.Pope2you.net, uma janela aberta para as novas tecnologias e redes sociais que permitirá aos jovens acompanhar mais de perto a atividade de Bento XVI, em particular através do YouTube, Iphone e Facebook. -- 

Bianca França Com. Shalom - Rio de Janeiro


sexta-feira, 22 de maio de 2009

Deixe de se preocupar!(?)


Igreja Hoje

21-05-2009


A-   A+


Dom Redovino Rizzardo

Pregando diante do Papa Bento XVI e de uma multidão de fiéis na Basílica de São Pedro no dia 10 de abril, Sexta-feira santa, Frei Raniero Cantalamessa demonstrou que, diferentemente do que pensam os ateus e os materialistas, a fé em Deus não só não se opõe à felicidade do homem, mas a realiza e plenifica.

Em sua homilia, referindo-se às faixas que apareceram nos ônibus de algumas cidades européias – «Provavelmente Deus não existe. Deixe de se preocupar! Aproveite a vida!» –, ele afirmou: «A mensagem subliminar é que a fé em Deus impede de desfrutar a vida, é inimiga da alegria. Sem ela, existiria mais felicidade no mundo! O elemento de maior preocupação desse slogan não é a premissa “Deus não existe”, mais a conclusão: “Aproveite a vida!”».

O pregador lembrou que o conselho é lido também por pessoas que têm suas vidas amarguradas por toda a espécie de sofrimento: «Eu procuro imaginar a reação delas ao ler as palavras: “Provavelmente Deus não existe: aproveite a vida!” Mas, de que forma e com que meios? Essa, porém, não é a única incoerência dessa idéia publicitária. “Deus provavelmente não existe”: portanto, poderá existir! Não se pode excluir totalmente a possibilidade. Mas, se Deus não existe, eu não perdi nada; se, pelo contrário, ele existe, você, amigo incrédulo, terá perdido tudo!».

O Pe. Raniero julga que o slogan, ao invés de atingir os objetivos pelos quais foi difundido, acabou por se tornar uma propaganda a favor de Deus: «Devemos quase agradecer aos que lançaram a campanha publicitária; ela serviu à causa de Deus mais do que muitos argumentos apologéticos. Mostrou a pobreza de suas razões e contribuiu para despertar muitas consciências adormecidas. Deus é capaz de fazer de seus negadores mais obstinados os apóstolos mais apaixonados. Paulo é o maior exemplo disso».

Para o religioso, o verdadeiro inimigo da felicidade humana é o pecado, sob qualquer forma se apresente: «O pecado prende a criatura humana na mentira e na injustiça; condena o próprio cosmos material à vaidade e à corrupção, e é a causa última até mesmo dos males sociais que afligem a humanidade. Fazem-se análises sem fim da atual crise econômica e de suas causas. Mas quem ousa meter o machado na raiz e falar do pecado? São Paulo define a avareza insaciável como uma idolatria e vê na desenfreada ganância do dinheiro a raiz de todos os males. Temos coragem de afirmar que ele está equivocado? Se tantas famílias perderam tudo e uma multidão de operários ficaram sem trabalho, não foi pela sede insaciável de lucro por parte de alguns? A elite financeira e econômica mundial é fruto de uma locomotiva que avançava numa corrida desenfreada, sem pensar no restante do trem, que ficou parado à distancia, sobre os trilhos. Estávamos todos andando na contra-mão».

Quem acolhe a fé cristã, também recebe a chave que lhe permitirá desvendar o segredo para superar e transformar o mal e o sofrimento, como recorda Frei Raniero: «Cristo derrubou o muro de separação e reconciliou os homens com Deus e entre si. Com sua morte, não somente venceu o pecado, mas também deu um sentido novo ao sofrimento, inclusive àquele que não depende do pecado de ninguém. Ele o transformou num instrumento de salvação, num caminho para a ressurreição e a vida».

Com sua morte e ressurreição, Cristo se ocultou em cada sofrimento, tornando-o semente de ressurreição para quem acolhe o amor que o Espírito Santo derrama nos corações que o procuram. Não é o sofrimento que impede a felicidade, mas a busca do prazer pelo prazer, sem olhar para nenhuma outra consideração. Esta sede insaciável gera a depressão e o vazio existencial quando não se coloca o amor acima dos próprios interesses e das tendências naturais. Era o que São Paulo queria dizer ao asseverar que «morria todos os dias» (1Cor 15,31) ao pecado, para também ressuscitar todos os dias a uma vida de realização e felicidade.

Por isso, se realmente quisessem ajudar os leitores e usurários a superarem seus problemas e a serem felizes, os ateus europeus deveriam fazer uma pequena, mas fundamental, modificação nas faixas que colocaram nos ônibus: «Deus existe. Lance nele suas preocupações! Aproveite a vida!»

Fonte:  http://www.comshalom.org/formacao/exibir.php?form_id=3657

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 
por 
CNBB

domingo, 10 de maio de 2009

quarta-feira, 6 de maio de 2009

A descida do Senhor à mansão dos mortos



Que está acontecendo hoje? Um grande silêncio reina sobre a terra. Um grande silêncio e uma grande solidão. Um grande silêncio, porque o Rei está dormindo; a terra estremeceu e ficou silenciosa, porque o Deus feito homem adormeceu e acordou os que dormiam há séculos. Deus morreu na carne e despertou a mansão dos mortos.

Ele vai antes de tudo à procura de Adão, nosso primeiro pai, a ovelha perdida. Faz questão de visitar os que estão mergulhados nas trevas e na sombra da morte. Deus e seu Filho vão ao encontro de Adão e Eva cativos, agora libertos dos sofrimentos.

O Senhor entrou onde eles estavam, levando em suas mãos a arma da cruz vitoriosa. Quando Adão, nosso primeiro pai, o viu, exaclamou para todos os demais, batendo no peito e cheio de admiração: “O meu Senhor está no meio de nós”. E Cristo respondeu a Adão: "E com teu espírito". E tomando-o pela mão, disse: "Acorda, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará.

Eu sou o teu Deus, que por tua causa me tornei teu filho; por ti por aqueles que nascerem de ti, agora digo, que com todo o meu poder, ordeno aos que estava na prisão: 'Sai!'; e aos que jaziam na trevas. 'Vinde para a luz!'; E aos entorpecidos: 'Levantai-vos!'

Eu te ordeno: Acorda, tu que dormes, porque não te criei para permaneceres na mansão dos mortos. Levanta-te, obra das minhas mãos; levanta-te, ó minha imagem, tu que foste criado à minha semelhança. Levanta-te, saimos daqui; tu em mim e eu em tui, somos uma só e indivisível pessoa.

Por ti, eu, o teu Deus, me tornei teu Filho; por ti, eu, o Senhor, tomei tua condição de escravo por ti, eu, que habito no mais alto dos céus, desci a terra e foi até mesmo sepultado debaixo da terra; por ti, feito homem, tornei-me como alguém sem apoio, abandonado entre os mortos. Por ti, que deixastes o jardim do paraíso, ao sair de um jardim fui entregue aos judeus, e num jardim crucificado.

Vê em meu rosto os escarros que por ti recebi, para restituir-te o sopro da vida original. Vê na minha face as bofetadas que levei para restaurar, conforme à minha imagem, tua beleza corrompida.

Vê minhas costas as marcas dos açoites que suportei por ti para retirar dos teus ombros o peso dos pecados. Vê minhas mãos fortemente pregadas à arvore da cruz, por causa de ti, como outrora estendes suas mãos para a árvore do paraíso.

Adormeci na cruz e por tua causa a lança penetrou no meu lado, como Eva surgiu do teu, ao adormeceres no paraíso. Meu lado curou a dor do teu lado. Meu sono vai arrancar-te do sono da morte. Minha lança deteve a lança que estava dirigida contra ti.

Levante-te, vamos daqui. O inimigo te expulsou da terra do paraíso; eu, porém, já não te coloco no paraíso, mas no trono celeste. O inimigo afastou de ti a árvore, símbolo da vida; eu, porém, que sou a vida, estou agora junto de ti. Constitui anjos que, como servos, te guardassem, ordeno agora que eles te adorem como Deus, embora não sejas Deus.

Está preparado o trono dos querubins prontos e a postos os mensageiros, construídos o leito nupcial, preparado o banquete, as mansões e os tabernáculos eternos, adornados, abertos os tesouros de todos os bens e o rieno dos céus preparado para ti desde toda a eternidade".

De uma antiga Homilia no grande Sábado Santo (Retirado da Liturgia da Horas)

O ALTAR

           CARÍSSIMOS...

 

     Quando falávamos sobre o início da missa demos destaque ao altar, é sobre ele que hoje falaremos.

    A igreja é o edifício que se destina ao encontro dos fiéis, nela o altar é o centro da ação de graças que se realiza pela eucaristia.

     O altar é o sinal da comunhão, da unidade, sendo a peça principal da igreja, tem a forma de uma mesa, deve ser construído  afastado da parede para ser facilmente circundado; significa Jesus Cristo, representa a mesa que o Senhor Jesus e seus apóstolos usaram para celebrar a ceia na quinta feira santa.

     O altar não é uma mesa qualquer, deve ser dedicado segundo rito prescrito, pois é a mesa do pão do Senhor. Em reverência a celebração do memorial do Senhor ponha-se sobre o altar uma toalha na cor litúrgica ou branca que combine com seu tamanho e decoração. Sobre ele pode ser colocadas apenas coisas que requerem a missa, os castiçais  de uso nas ações litúrgicas podem ser colocados sobre ou junto ao mesmo. Pode-se colocar de modo discreto sobre o altar os aparelhos que ampliem a voz do sacerdote. As flores que simbolizam afeto e carinho sejam usadas junto ao altar, não sobre ele.Haja também sobre o mesmo ou junto a ele uma cruz com a imagem de Cristo crucificado bem visível ao povo reunido.

    Chagando ao presbitério o sacerdote e o diácono beijam o altar, este beijo tem um endereço certo Jesus Cristo, o centro de nossa vida, incensando-o se for oportuno.

     Antes de beijá-lo, no término da procissão de entrada todos, inclusive o padre e o Diácono reverenciam-no com uma profunda inclinação, também nós ao passar por ele devemos assim reverência-lo, esta reverência se dirige à pessoa de Cristo.

    O altar acompanha o povo de Deus desde o tempo de Adão, Caim Abel, Noé, etc., deve ser fixo ou móvel, feito de pedra ou outro material nobre, pois para Deus se dá o melhor e mais digno.

      Quando finda a celebração eucarística novamente o celebrante e os ministros ordenados beijam o altar se despedindo, todos fazem novamente a vênia e assim termina a missa.

 

                                                                                  Paz em Cristo.

                                                                                                         Diácono Xisto.

 

 

terça-feira, 5 de maio de 2009

São Luis IX, Rei, Cruzado e Santo


Apresentamos alguns traços da vida de São Luís. Entre outros traços, convém lembrar São Luis como estadista, São Luis como guerreiro, São Luís como homem de piedade.

Primeiro, devemos considerar um aspecto importante da vida de São Luís: São Luis como rei da monarquia orgânica. Ele não foi, nem um pouco, daquele tipo de rei fait néant que abandonava todas as prerrogativas reais nas mãos dos vassalos. Pelo contrário, ele era verdadeiramente cioso do poder real, e se os vassalos procuraram enfrentar ou diminuir o poder real, ele várias vezes resistiu de frente e manteve as prerrogativas reais.

Por outro lado, ele era tão cioso da autonomia dos senhores feudais, dos respectivos feudos, que dele se conta, entre outros, esse pequeno fato: estava rezando na Igreja e, num botequim, perto da igreja começaram a fazer desordem, perturbando sua oração. Então, perguntaram-lhe porque não dava ordens que aqueles botequineiros saíssem e acabassem a desordem.

A resposta dele: mande procurar quem é o senhor desse feudo e a ele diga que reprima esse abuso. Seria tão natural uma ordem direta do rei de França, mas vejam a preocupação de observar em seus graus os condutos feudais, e de respeitar as várias hierarquias que estava debaixo dele, para o bom amor desse organicidade da estrutura feudal, que ele respeitava escrupulosamente, dentro dos limites em que devia ser respeitada.

O que é profundamente diferente de Luís XIV, de Luís XIII, de Henrique IV, para não falar senão deles, pois poderíamos ir até Luís XI, destruidores sistemáticos de hierarquia feudal.

Por outro lado, foi também São Luís que cuidou das corporações, e mandou fazer o assento dos regulamentos dos costumes das corporações, dando estrutura e estabilidade às organizações plebéias, que constituíam as unidades autônomas dentro da plebe, sendo um alentador de toda forma de autonomia em seu reino, dentro do qual ele era o centro de gravidade enérgico e vivo.

São Luís defendeu as prerrogativas da autoridade real, não só contra insurretos de toda espécie mas até contra a Santa Sé. Está em seu processo canonização, foi amplamente estudado, que a Santa Sé, tendo querido fazer ingerências de caráter político imoderadas na França, São Luís resistiu de frente e levou as coisas longe, até obter que essas ingerências cessassem.

São Luís cruzado: devemos lembrar São Luís desembarcando, como descreve Joinville, todo armado, magnífico, o homem mais alto de seu exército, um capacete luzidio, com armadura de ouro; quando sua barca tocou no Egito, ele tinha tal sanha de combater, que ele pulou armado dentro do mar, e à frente de seus homens pulou em terra e começou a combater.

Depois, todos os feitos que realizou nas cruzadas, que o sagraram como um guerreiro perfeito. Isso deveríamos por ao lado do guerreiro ferido, doente, do guerreiro padecente que imita a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, e com isso se torna imensamente venerável. É juntando todos esses aspectos que temos uma imagem adequada do rei São Luís.

Essa imagem nos deve levantar a pergunta: um rei nessas condições é verdadeiramente amado pelo povo? O povo francês compreendia o que era esse rei?

Há uma prova que é verdadeiramente tocante. As moedas da Idade Média são, em geral, caras, mas as mais baratas dentre essas moedas são as do rei São Luís. Porque quando ele morreu, o povo começou a guardar suas moedas, porque tinham a efígie dele, como lembrança e como medalha.

Por causa disso, conservaram-se em incontáveis lares franceses, de maneira que são as mais baratas das moedas medievais, provando o respeito e veneração dos franceses pelo seu rei.

Isto indica bem que a virtude quando bem praticada, quando vivida de um modo autêntico, só pode produzir no povo uma reação boa e se não produz uma reação boa, é porque o povo não presta.

Oração a São Luis Rei



Aqui temos uma linda oração do Condestável Du Guesclin, companheiro de santa Joana D´Arc – portanto, muito posterior a São Luís – feita a São Luís:

“Guardai-me puro como o lírio de vosso brasão, vós que mantínheis vossa palavra mesmo dada ao infiel, fazei que jamais mentira passe por minha boca, ainda que a franqueza devesse me custar a vida. Homem de proezas, incapaz de recuos, cortai as pontes para os meus fingimentos e que caminhe sempre para o ponto mais duro do combate".

"Guardai-me puro como o lírio de vosso brasão". A castidade do guerreiro católico.

“Vós que mantínheis vossa palavra, mesmo se dada a um infiel, fazei que jamais mentira passe pela minha garganta, ainda que a franqueza devesse me custar a vida”. Quer dizer, a verdade deve ser dita mesmo diante dos mais fortes e ainda que custe a vida, mas não mentir por medo de ninguém.

Ainda que minha vida esteja ameaçada, direi ao forte que me oprime a verdade inteira. “Homem de proezas, incapaz de recuos” – era o voto do cavaleiro que nunca recuava em batalha – “cortai as pontes às minhas acomodações, e que eu sempre marche para o mais duro”, é o mais duro da batalha, mas também o mais duro em tudo; o mais duro da vida, o mais duro em todas as situações.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009


Formação com o Diacono Xisto
MUITO PRAZER, SOU SÃO PAULO!
Com uma participação muito boa da comunidade São Judas Tadeu, a formação que deu início as atividades educacionais do Ano Paulino foi um grande sucesso.